terça-feira, 21 de agosto de 2012

Feira Popular - parte I

O que eu adorava ir à Feira Popular. Ah, a Montanha Russa, de onde a tia Rosa caiu esborrachando-se toda no chão. Deu um certo trabalho aos empregados tirar dali os restos, coitados.
E as barracas de tiro ao alvo! Epá que míticas eram. Com meninas simpáticas a chamar pela gente. Foi aí que o meu primo Loureiro uma vez a dar um tiro se enganou e fez rebentar a cabeça. Pobrezito.
Havia também o comboio fantasma. Aí foi-se o parente João Paulo. À saída, quando as portas se abriram e saímos daquela escuridão toda de bruxas e teias de aranha, demos por falta dele. O meu pai disse-me discretamente que tinha sido um esqueleto que o apanhou. A verdade é que nunca mais o vimos.

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