quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Os frasquinhos do chichi e do cocó

Há uma coisa sempre que me fascina nos laboratórios de análises clínicas: os frasquinhos do chichi e do cocó. Ali estamos na sala de espera com aquilo dentro de um saquinho de plástico, agarrado com algum nojo. É uma imagem engraçada e corrente, mas mais engraçada se torna quando passamos da sala de espera para o sítio onde vamos tirar sangue. É ali que todas as nossas entranhas ficam a nu. Uma vez sentados e de manga arregaçada há sempre um nervoso miudinho. É que aquilo das agulhas custa um bocado!
Mas voltando aos frasquinhos, a analista tira o frasquinho do saco, cola-lhe uma etiqueta e coloca-o junto de uma data deles que já lá estão de outras pessoas que entraram antes de nós. E é aí que a diversão começa, pelo menos para mim, porque dá-me sempre vontade de rir. É que consigo, sem esforço, identificar se os frasquinhos são de pessoas mais novas ou mais velhas. Os que têm apenas um pouquinho são da malta nova. Os dos chamados velhos, têm merda ou mijo até não caber mais. Eu faço ideia o pessoal mais velho a cagar no penico e depois com uma colher a encher o frasquinho até à boca... Lindo! E depois, será que lavam a colher e voltam a usar? Digam lá que não dá para rir? Até esquecemos que nos estão a picar!

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