O meu sogro comprou um telemóvel novo há não sei quantos meses. Na altura vangloriou-se que o dito lhe tinha custado apenas 1 euro. Que raio? Assim tão barato, perguntei. Bom, na verdade a explicação foi que inicialmente desembolsou 26 euros, mas, e aí estava o seu triunfo, tinha 25 euros em chamadas. É lá! belo negócio.
Mas por 26 euros, com 25€ em chamadas, o telemóvel não pode ser grande coisa. Enfim, contrariamente aos restantes que dão para fazer tudo e mais alguma coisa e por vezes chamadas também, o telemóvel do meu sogro só dá para fazer chamadas e, vá lá, enviar uns sms (coisa que ele nem sabe que existe).
Quase um ano depois, o telemóvel ainda conserva todas as películas transparentes que vêm agarradas ao ecrã e à parte de trás, onde nos cantos já desfolhados, estão coladas micro migalhas, pó, cotão dos bolsos e outras coisas das quais nem me atrevo a especular.
Os Profissionais do Caril
humor inteligente, sarcasmo, piada fácil
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Os bolsos das camisas
Há uma coisa a que acho tremenda piada nos mais velhos, andam sempre com o bolso da camisa atafulhado de papéis, canetas e pequenos blocos. O peso é tanto que até a camisa fica a pender para esse lado. Mas é ao mesmo tempo fascinante, porque há praticamente tudo dentro daqueles bolsos. Canetas, o bilhete da lotaria, um pequeno bloco de notas, contactos de telefone, rebuçados, o bilhete de identidade, o cartão de contribuinte, o cartão da caixa de previdência, calendários, o boletim do euromilhões, os envelopes dobrados com as facturas do telefone, luz e água... Enfim, estaria aqui mais de meio dia a dizer aquilo que está dentro dos bolsos das camisas.
É também engraçado porque alguns daqueles papéis são quase peças de museu. Passam de bolso de camisa em bolso de camisa há anos. Já estão tão gastos que em muitos deles já não se conhece a tinta. Mas a verdade é que ali há de tudo, e mais, se queremos papel e caneta para apontar seja o que for no meio da rua ou do jardim, há sempre alguém mais velho a prontificar-se para ajudar e a levar de imediato a mão ao bolso da camisa. Eles é que sabem!
É também engraçado porque alguns daqueles papéis são quase peças de museu. Passam de bolso de camisa em bolso de camisa há anos. Já estão tão gastos que em muitos deles já não se conhece a tinta. Mas a verdade é que ali há de tudo, e mais, se queremos papel e caneta para apontar seja o que for no meio da rua ou do jardim, há sempre alguém mais velho a prontificar-se para ajudar e a levar de imediato a mão ao bolso da camisa. Eles é que sabem!
terça-feira, 16 de outubro de 2012
Estamos bem fod...
Para o ano ficaremos todos com as olheiras do Gaspar e a falar pausadamente, em tom monocórdico e chato. É mais que certo!
Relativamente às olheiras, será devido à falta de sono por sermos obrigados a ter 3 ou 4 trabalhos para poder pagar os impostos e, se sobrar, comprar um bocadinho de pão duro para comer. Não deve dar para mais...
Quanto a falar pausadamente, em tom monocórdico e chato, dever-se-á à fome e à subsequente falta de energia motora. Uma côdea de pão rijo e bolorento, trincado num pequeno momento de pausa junto a um braseiro (que não haverá dinheiro para pagar o aquecimento à EDP nem à Gás Natural), não dá "power" a ninguém. E pior será para os que trabalhem longe de casa, porque dinheiro para os transportes não há e o carro já foi vendido por "tuta e meia", por não haver dinheiro para a gasolina nem para o imposto único de circulação. O lado positivo é que as longas caminhadas acabarão com a obesidade.
E pronto, é isto! Olheiras e discurso monocórdico. A imagem de marca de um governo desnorteado, tutelado à distância pelo Reich da Merkel. Estamos bem fodidos!
Relativamente às olheiras, será devido à falta de sono por sermos obrigados a ter 3 ou 4 trabalhos para poder pagar os impostos e, se sobrar, comprar um bocadinho de pão duro para comer. Não deve dar para mais...
Quanto a falar pausadamente, em tom monocórdico e chato, dever-se-á à fome e à subsequente falta de energia motora. Uma côdea de pão rijo e bolorento, trincado num pequeno momento de pausa junto a um braseiro (que não haverá dinheiro para pagar o aquecimento à EDP nem à Gás Natural), não dá "power" a ninguém. E pior será para os que trabalhem longe de casa, porque dinheiro para os transportes não há e o carro já foi vendido por "tuta e meia", por não haver dinheiro para a gasolina nem para o imposto único de circulação. O lado positivo é que as longas caminhadas acabarão com a obesidade.
E pronto, é isto! Olheiras e discurso monocórdico. A imagem de marca de um governo desnorteado, tutelado à distância pelo Reich da Merkel. Estamos bem fodidos!
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Então, estás em casa?
Sabem aquelas perguntas estúpidas que todos fazemos de quando em vez? Do género de ligar para casa de um amigo e perguntar-lhe se está em casa, ou acordar alguém e perguntar-lhe se estava a dormir. Qual será o motivo de tamanha estupidez humana? É que se há coisas que não fazem sentido nenhum, este tipo de perguntas sem nexo está no top 5. Reparem neste diálogo entre amigos:
» Então meu! Que é isso no dedo?
» Olha, cortei-me enquanto fazia o jantar.
» E deitou muito sangue?
» Náh, deitou cereais! (esta seria a resposta ideal para tamanha idiotice de pergunta)
É estúpido não é? Então porque raio é que insistimos em fazer perguntas destas? Nem Freud conseguiu dissertar sobre isto, porque apesar de tudo a estupidez é infinitamente mais interessante, enquanto objecto de estudo, do que a inteligência. É que a inteligência tem limites, a estupidez não!
» Então meu! Que é isso no dedo?
» Olha, cortei-me enquanto fazia o jantar.
» E deitou muito sangue?
» Náh, deitou cereais! (esta seria a resposta ideal para tamanha idiotice de pergunta)
É estúpido não é? Então porque raio é que insistimos em fazer perguntas destas? Nem Freud conseguiu dissertar sobre isto, porque apesar de tudo a estupidez é infinitamente mais interessante, enquanto objecto de estudo, do que a inteligência. É que a inteligência tem limites, a estupidez não!
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
Ter ou não ter
Nos dias que correm, é bom ter alguma coisa. Numa altura em que nos tiram tanto, é bom conseguirmos dizer: "Tenho!"
Por exemplo: "eu tenho fome!" É ter alguma coisa... "Eu tenho a cabeça do marsapo toda cheia de cão" porque (lá está!) "não tenho dinheiro para comprar canesten". Epá, e o marsapo faz muita falta ao homem comum! É como eu digo, mais vale ter alguma coisa do que não ter. Apesar de ter candidíase na cabeça do coiso, deveria ter também canesten. Porque se tivesse canesten, não teria candidíase.
Isto é uma premissa de "ses", mas na verdade mesmo que seja fome e não haja mais nada, sempre temos qualquer coisa.
"Eu tenho um Renault Clio", ou, "eu tenho um Audi A5."; "E tu?"
Se esta pergunta fosse feita a um funcionário público ou pensionista, a resposta seria: "Eu? Eu tenho fome... e candidíase na cabeça do coiso!"
Por exemplo: "eu tenho fome!" É ter alguma coisa... "Eu tenho a cabeça do marsapo toda cheia de cão" porque (lá está!) "não tenho dinheiro para comprar canesten". Epá, e o marsapo faz muita falta ao homem comum! É como eu digo, mais vale ter alguma coisa do que não ter. Apesar de ter candidíase na cabeça do coiso, deveria ter também canesten. Porque se tivesse canesten, não teria candidíase.
Isto é uma premissa de "ses", mas na verdade mesmo que seja fome e não haja mais nada, sempre temos qualquer coisa.
"Eu tenho um Renault Clio", ou, "eu tenho um Audi A5."; "E tu?"
Se esta pergunta fosse feita a um funcionário público ou pensionista, a resposta seria: "Eu? Eu tenho fome... e candidíase na cabeça do coiso!"
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Papel higiénico
Papel higiénico para limpar o cú. Há-os de várias cores, aromas, suavidades, folhas duplas e até triplas. Há-os mais rijos, que parecem lixa nº 3, os que não têm aromas mas mantêm a folha dupla, e os que só têm uma folhazinha fininha, que rasgam mais facilmente e obrigam o dedo a tocar nos "gurnilhos" da bosta já defecada. Universo amplo o do papel higiénico, que oferece diversas gamas para os diversos olhos do cú. Se há olho do cú sensível, há rolo duplo, macio, de cor magenta, a cheirar a rosas acabadinhas de colher. Se o olho do cú suporta melhor a dor, pode ser rolo do tipo lixa, mais baratuxo é certo, mas com a eficácia de quem dá decapante numa superfície metálica. Não há "gurnilhos" que resistam!
Que bonito é olhar para as prateleiras dos supermercados e ver a quantidade de papéis higiénicos que existem. É poético pormo-nos a pensar no significado daquelas gamas todas. Porque se há tanto papel cuja função é limpar-nos o cú e descer pelos canos abaixo, imagine-se a quantidades de olhos dos cú que por aí há, todos eles com diferentes sensibilidades? Inspirador!
Que bonito é olhar para as prateleiras dos supermercados e ver a quantidade de papéis higiénicos que existem. É poético pormo-nos a pensar no significado daquelas gamas todas. Porque se há tanto papel cuja função é limpar-nos o cú e descer pelos canos abaixo, imagine-se a quantidades de olhos dos cú que por aí há, todos eles com diferentes sensibilidades? Inspirador!
terça-feira, 9 de outubro de 2012
Férias - Parte 1
As férias são aquele período pelo qual ansiamos um ano inteiro e que depois passam a correr sem quase darmos por isso. Mas as férias, pelo menos as férias na praia, são mais cansativas do que o trabalho. Especialmente para quem tem filhos pequenos. Acordar às 07.30h para apanhar a praia logo pela manhã, pela fresquinha, por causa do sol forte. Carregar sacos, toalhas e a geleira para o carro. E seguir até perto do areal...
Depois não há lugar para estacionar ali perto da areia, porque já lá está toda a gente. "Porra que estes vieram para cá dormir ou quê?" É que são só 08.40h. Estacionar em segunda fila e descarregar tudo. A rapaziada, o chapéu, as toalhas, as cadeiras, os sacos, a geleira, a bola, as raquetes, os brinquedos... Uf!
Tudo a caminho da areia e o condutor leva o carro para o estacionar quase ao pé de casa. Mais valia ter ido a pé...
Depois, claro, palmilhar tudo até chegar ao local do "acampamento". Especialmente se forem ribatejanos, vê-se logo à légua onde está toda a gente. É cá uma algazarra!
Pôr creme e levar ali com o sol de esturra... Coisa tão boa! E ali estamos, são 09.00h e nada mais há para fazer do que olhar para as ondas e pronto ver umas coisas boas que passam de fato de banho. Passado um bocado já está tudo farto de estar ali. Se calhar já são 11.00 horas... Vamos ver o telemóvel, são ainda 09.45h. Porra! Vamos andar...
Depois não há lugar para estacionar ali perto da areia, porque já lá está toda a gente. "Porra que estes vieram para cá dormir ou quê?" É que são só 08.40h. Estacionar em segunda fila e descarregar tudo. A rapaziada, o chapéu, as toalhas, as cadeiras, os sacos, a geleira, a bola, as raquetes, os brinquedos... Uf!
Tudo a caminho da areia e o condutor leva o carro para o estacionar quase ao pé de casa. Mais valia ter ido a pé...
Depois, claro, palmilhar tudo até chegar ao local do "acampamento". Especialmente se forem ribatejanos, vê-se logo à légua onde está toda a gente. É cá uma algazarra!
Pôr creme e levar ali com o sol de esturra... Coisa tão boa! E ali estamos, são 09.00h e nada mais há para fazer do que olhar para as ondas e pronto ver umas coisas boas que passam de fato de banho. Passado um bocado já está tudo farto de estar ali. Se calhar já são 11.00 horas... Vamos ver o telemóvel, são ainda 09.45h. Porra! Vamos andar...
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